3 de setembro de 2015

O dia que meus pés aguentaram 10h

Faz algum tempo que não escrevo, mas senti que desta vez, precisava. Eu sempre gostei dessa ideia de "realização de sonhos" e de como as pessoas se sentem bem quando realizam um. Seja uma viagem para a Disney ou conhecer seu ator preferido.

Pois então, nessa terça-feira, primeiro de setembro, isso aconteceu comigo.

Muitas pessoas acompanham o blog há algum tempo, e todo mundo que é mais próximo de mim sabe o quanto eu gosto da Kaya Scodelario. Não digo que sou a maior fã que ela pode ter, porque não gosto desse tipo de coisa, mas é verdade que eu a acompanho há muito tempo mesmo. E todo mundo a minha volta sabe o quanto gosto dela. Quem já leu meus surtos com Maze Runner aqui no blog também sabe que li a saga por conta dela e que me apaixonei perdidamente. Está no meu TOP 3 de sagas favoritas, porque não sei escolher uma só. 

Essa semana, a Kaya estava no Brasil junto do ator Giancarlo Esposito para divulgar a segunda parte da franquia, Prova de Fogo, que será lançada nos cinemas brasileiros (antes de todo mundo, yas!) dia 17 de setembro. 


5 de junho de 2015

A Menina Submersa, possivelmente o livro da minha vida



Eu já devo ter falado isso para vários outros livros, mas agora sinto que é pra valer. A maioria das pessoas conhece o meu amor por sereias, e só o título de A Menina Submersa já tinha me encantado por si só. Depois, foi só olhar a capa e morrer de amores pelo livro. 

O problema é que ninguém tem uma boa ideia do que a história se trata, nem mesmo a protagonista. É sobre sereias? Fantasmas? Ou talvez um lobisomem? Acontece que ao ler a obra de Caitlín R. Kiernan, você não lê apenas um livro. Lê dois. 

4 de junho de 2015

Eu acho que sou como a lua

Deus do céu, que saudades de escrever minhas besteirinhas aqui. Explicando o título; sou como a lua porque tenho lá as minhas fases. Tenho aquela fase de jogar tudo para o alto e mandar o foda-se, a fase de desistir, a fase de superar, a fase de me reerguer. Devo ser algum tipo de lua com mil faces ou algo do tipo.

Me recuso a dar mais desculpas sobre o que aconteceu aqui de novo, o motivo de eu ter abandonado e tudo mais. Aconteceu. E por quê? Sei lá. Simples assim.

Prefiro virar a página e me focar nos novos projetos para o blog e pedir encarecidamente que cada um de vocês que ainda o leem, que me incentivem a postar. E nisso, não estou pedindo comentários, likes ou amores. Estou pedindo para apontarem uma arma para a minha cabeça e me ameaçar até eu deixar de ser preguiçosa! Combinamos assim?

Então eis as novas, velhas e futuras mudanças do Acerejada, que eu pretendo cumprir, porque não quero armas apontadas para mim, supondo que todo mundo cumpra promessas.

24 de fevereiro de 2015

Postagem Branca - 18 com carinha de 68

Eu estou me sentindo a pior pessoa do planeta. 

Tô com aquela sensação engasgada de que tenho que falar alguma coisa. E quando nada sai, vem a vontade de chorar por qualquer coisa. Outro dia chorei vendo um comercial do Mc Donald's. Chorei de ciúmes ao ver fãs comentando as fotos do meu ídolo teen e galã. E segurei o choro na frente do meu namorado na webcam, enquanto ele me contava sobre seu primeiro dia de faculdade.

O que acontece é difícil de explicar, mas posso tentar. Sei que muitas pessoas se sentem como eu. Como se tivesse uma rolha entalada na garganta. Sabe aquela sensação de entupimento? É assim com os meus sentimentos.

Tô sufocada, pronto.

Mas não especificamente por algo ou alguém, talvez esse sufocamento venha desde muito antes. Tá difícil me tornar adulta. E toda vez que vejo alguém tentando desabafar sobre isso, os adultos mandam-na parar de frescura e só seguir a vida. E sei que vão fazer isso comigo também. 

Enfim, é verdade. Quando você se torna adulto, mas não de idade, eu digo realmente adulto, quando sua maturidade atinge o nível que deveria atingir e você entende o que deve fazer da sua vida e como seguir com ela sem surtar, parece que um mecanismo de frieza é liberado no seu cérebro. Adultos que outrora nos entendiam, agora não entendem mais. Por quê? 

Eu não sei você que está lendo, mas eu paro constantemente para pensar em como me sinto pressionada por tudo. E incentivos tipo "Vai, você consegue!" não ajudam nem um pouco. Incentivar um desmotivado desse jeito é a mesma coisa que tentar ensinar uma planta a andar. Ela sabe que não consegue, você sabe que ela não consegue, e mesmo assim fala que sim só pela boa educação que te deram. Nada de errado com isso, claro. Educação é ótimo. 

Mas mentir por educação é algo tão sufocante.

A sociedade tá uma merda. Pronto, falei. Recentemente, um estudo mostrou que fazer maratonas de séries e filmes constantemente pode ser um índice comprovatório de depressão. Todas as pessoas que eu conheço fazem isso pelo menos duas vezes por semana. Eu faço isso o tempo inteiro! Hoje em dia, mais de 70% dos adolescentes e jovens adultos possuem níveis leves ou graves de depressão e suas derivações. Coisas simples como arrumar o quarto podem se tornar tóxicas.

É disso que eu estou falando. De coisas banais se tornando tóxicas. Porque tudo tem se tornado meio tóxico, meio venenoso. Tudo tem feito mal. Você, por exemplo, conhece alguém feliz? Mas tipo, alguém realmente feliz, que sorri só pelo prazer de sorrir? E pessoas felizes tem problemas. Todo mundo tem problemas. Isso é completamente normal, é comum, é humano. E elas são felizes porque não se deixam abalar pelos problemas, porque seguem em frente, porque são incentivadas de uma forma que não entendo ainda. Conheci alguém assim uma vez.

E mesmo assim, descobri recentemente que essa pessoa era assim só por fachada. Tem coisa mais horrível do que felicidade teatral? 

O que eu estou sentindo não pode ser explicado com palavras, mas a verdade é que eu preciso de um vazio. Mesmo. Preciso encontrar algum lugar vazio e branco, calmo o suficiente para eu ficar em paz de novo. Morar em uma cidade grande e ter muitas obrigações - ao menos mais do que eu sempre tivera -, está me deixando meio louca. E isso é um problema, considerando o fato de que tenho apenas fucking 18 anos. Eu não deveria estar tão estressada e tão preocupada assim. Eu deveria estar apenas estudando, saindo com os meus amigos e levando broncas da minha mãe por insistir em deixar meu quarto bagunçado. Ao invés disso, estou me preocupando com coisas que ainda não deveriam ser minha obrigação.

Ser maduro é bom. Ser maduro antes da hora pode te fazer virar um velho de 60 com carinha de 18. E isso não é brincadeira. Não são "já" 18 anos, mas sim "ainda" 18 anos. Se já somos assim com 18, imagine com 68? 

E por falar em quarto bagunçado, eu nunca tive a oportunidade de firmar as palavras, mas é algo que sempre digo a mim mesma e que no fundo, todo mundo também já sabe. Quando seu quarto está bagunçado, significa que sua mente também está bagunçada. Não adianta dizer que prefere a bagunça porque se acha melhor assim. É mentira. Você (e eu) preferimos a bagunça porque é o estado em que nosso cérebro se encontra, e, portanto, fica tudo mais fácil assim. Ou então dar aquela desculpa da falta de tempo. Arrumar o quarto não leva mais do que cinco minutos. Pelo menos a organização. Você e eu sabemos disso.

Então, minha mãe, se você estiver lendo isso, ou então qualquer outra mãe do mundo, por favor, tente entender primeiro o que está acontecendo com a cabeça do seu filho. O quarto desarrumado é só um reflexo do que a pessoa está passando. Mas, se ele optar por não responder, como eu faria, tente entender. Sei que é difícil pedir isso a um adulto, que deve ter passado pelas mesmas coisas algum dia. Não espere que seu filho vá te contar todos os problemas e que vocês vão ter uma conversa muito civilizada. Porque não é assim que vai acontecer, e falo por mim mesma. Ao invés de questionar e brigar, eu preferiria um abraço.

Não é tirar as obrigações da pessoa, nada disso. É justamente dar um pouco de espaço para ela se adaptar às obrigações. Já parou para pensar quão esquisito é se tornar adulto? 

Eu sei que não estou falando só por mim ou por alguém em específico. É por um todo. Por todos os meus amigos que se sentem doentes, por todas as vezes que chorei sem motivo, por todas as pessoas que eu vejo que estão tristes. Aliás, não é choro de tristeza, não, viu? É de um tipo comum de desespero, chamado "medo de ser insuficiente". 99% dos adolescentes e jovens adultos sofrem desse medo e eventualmente chegam a chorar ou a surtar, todos da sua própria maneira. E não foi nenhum estudo que disse isso, não. Fui eu.

Leve à sério.
Não é um desabafo qualquer.
É um pedido desesperado de alguém que está sufocando e precisa imediatamente de ar.

28 de dezembro de 2014

Iron Man Noir



Olá! Olá! Estamos aqui mais uma vez, e peço desculpas pelo atraso. Mas como todos têm vida social (assim eu espero), penso que irão me perdoar. Mas eu tenho certeza que irão, após terminarem de ler essa resenha.

Aviso: esse artigo pode conter alguns spoilers, mas não será revelado todo o enredo.

8 de dezembro de 2014

As perguntas fofas da Cecília

A correria do fim de ano acabou me pegando e aos meus colaboradores, mas acho que à partir de agora, dá para seguir direitinho com o nosso cronograma, yey! Bom, há alguns dias atrás, a Cecília, do blog Literamaníaca, me marcou em uma tag de blogagem coletiva, que eu ainda não respondi. Não costumo muito entrar na onda de tags porque sempre me perco em quem me marcou no quê, mas a Cecília é um amor e ela será parceira do blog! Logo, não dá para esquecer dela, né? 

Cinco coisas sobre mim:
  1. Eu não consigo dormir dos dois lados da minha cama. Sempre tenho que dormir virada para a esquerda, porque não me sinto confortável do lado direito.
  2. Gosto muito de escrever e todo mundo sabe disso. Além de textos e histórias comuns, escrevo diálogos. De ninguém específico, só estabeleço o sexo do personagem e o que ele está falando, nem mesmo escolho um nome. Gosto de pensar na possibilidade de usar esses diálogos em alguma história.
  3. Quando estou triste ou chateada, assisto filmes de terror. Quanto mais sangue, massacre e coisas estranhas, melhor. Isso porque gosto de fugir da realidade dessa forma.
  4. Meu lugar preferido no mundo é o Mont Royal Park, em Montréal, no Canadá.
  5. Damasco é minha fruta favorita (pensaram que era cereja?) e maçã do amor é meu doce favorito. 
E para a tag, a Cecília me fez algumas perguntinhas:

Qual o seu maior sonho? Ser uma sereia. Sério mesmo. E não só no sentido mágico da palavra. Um dos meus maiores sonhos é fazer uma cauda de silicone e viajar o mundo mostrando a importância da vida marinha e dos recifes de corais, fazendo apresentações em praias e tal.

Se pudesse ter um super poder, qual seria? O poder de ter todos os poderes, haha. Não, mentira... não sei, talvez voar ou mudar minha aparência, tipo a Mística.

Se você pudesse ser qualquer pessoa no mundo qual você optaria ser? Acho que a Kaya Scodelario. Mas eu ainda ia poder manter meus amigos, família e namorado?

Qual música mais te representa como pessoa? Essa:

"Ana, teus lábios são labirintos, Ana..."

Seu maior medo é... Tenho pavor de aranhas e tenho tripofobia.

Coloque aqui sua foto favorita e explique porque ela é sua favorita:


Porque foi meu tio quem tirou quando foi viajar para Londres e parece coisa de profissional

Quem é a pessoa que você mais admira e por que. Meu avô. Porque ele é uma das pessoas mais inteligentes que conheço, e eu admiro o modo como ele foi construindo a família com a minha avó, como ele é certo e como ainda tem muito a me ensinar.

Qual seu filme favorito? Sociedade dos Poetas Mortos.

Para você o que é ser feliz? Estar em paz consigo mesmo, mesmo que seja uma fração da sua paz, encontrada ao dobrar uma esquina ou em mudar de música.

Biscoito ou bolacha? Fucking bolacha!

Qual é a sua comida favorita de todas? Não dá para escolher, mas acho que a farofa da minha mãe, ou a bisteca que minha avó faz. Como aquilo de joelhos.

7 de dezembro de 2014

Esquadrão Suicida


Olá, cerejas, maçãs, morangos, framboesas, tomates? Coisas vermelhas. Confesso estar nervosa com a minha primeira postagem sobre HQ's no Acerejada, portanto, peço que me desculpem caso tenha algum erro, ou eu não tenha conseguido me expressar direito. Poderia falar sobre Sandman, vilões da DC, alguns personagens da Marvel, grupos e afins, mas existe uma instabilidade cruel na minha cabeça e, confesso, fiquei dias pensando sobre o que escrever.

Escolhi falar sobre o Esquadrão Suicida, talvez por esse nome ter percorrido minha mente durante toda a semana, além da grande espera sobre quem interpretaria o Coringa no filme que será lançado sobre o esquadrão. 

O que é o Esquadrão Suicida? Pessoas suicidas? Talvez.